PT: Atividades, Exposições, Conferências, Publicações, Seminários, Workshops, Residências (………) ENG: Activities, Exhibitions, Conferences, Publications, Seminars, Workshops, Residences (………)
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Masterclass com Aleksandra Vajd, 23 de Abril, 17.30 na Aula Magna, FBAUP
Personal basic and temporary teaching principles and the general state of the medium of photography today within the contemporary art context:
The mass use of photographic images is a key element of research in today’s visual communication. Photography has no fixed identity, it can be a technical image created to document reality, as well as a medium used in visual art. Today, in the age of the internet and smartphones, photography has become a common means of communication, approaching and often replacing the written and spoken word. Photography has been transformed from a stable, tangible, unique object into an instant, ephemeral and virtual object. The internet is a place full of an ever-increasing number of photographs, unanchored images that move back and forth across the internet. At a given moment, images change their location, temporarily become part of other networks, create and break links, co-create discourse, are copied, linked to keywords, and then disappear again. Photography will be with us in the future, but we don’t know what it will look like. In today’s dynamic development of visual technologies, thinking about photography is thinking about the border between the present and the future. Thanks to its democratic nature, photography is an ideal entry medium into the sphere of contemporary art. Photography points us towards the future.
Exposição Conexão
19 A 26 de abril, Casa da Imagem, Vila Nova de Gaia.
Sobre “Devorar a maçã”:
Um ambiente doméstico. Uma mesa. Uma mulher que brinca. Ou cuida? Uma mulher cuida do lar. Prepara uma refeição, aguardando a visita de Maria. À mesa seis figuras familiares são sentadas. Preparam-se para consumir o pecado original. Damos graças a Maria que permite esta refeição solene. Um lugar vazio marca a ausência e simultaneamente convida a um preenchimento. Junta-se o sagrado e o profano, numa refeição totémica. Afinal é em torno da mesa que se dão as maiores tragédias. Uma brincadeira que se torna uma ode às mulheres que sempre cuidaram e não tiveram tempo de brincar. Um convite a exorcizar o mal que o passado carrega e consumi-lo de vez.
Paulo Freire de Almeida apresenta Paisagem e Superfície A Pintura e os Seus Lugares, uma reflexão sobre a história do género paisagem desde o século XV até ao início do século XXI, num momento em que se julga esse género como obsoleto. Nesta apresentação, a paisagem é entendida como um plano de projeção que estabelece analogias com diversas superfícies comuns na perceção do dia a dia, como janelas, paredes, mapas ou espelhos. Por exemplo, nos Países Baixos do século XVII, o modelo concetual da pintura de paisagem foi o “mapa”, pela fixação da cultura holandesa nos seus limites territoriais. Em cada época e contexto, diferentes tipos de superfícies modelo terão funcionado como metáforas de aspirações coletivas, para as quais a representação da paisagem é uma manifestação visível. Consequentemente, a cultura visual contemporânea assimilou esses modelos, ora sob formas dissimuladas de comunicação, ou como forças críticas de experimentação artística.
Paulo Freire de Almeida é licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade do Porto em 1993 e doutorou-se em 2008 em Desenho na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho. Na sua atividade de investigação tem-se dedicado à relação entre desenho e processo criativo e também, perceção visual e paisagem. Essa investigação tem dado lugar a vários textos de onde se destaca a publicação do livro ‘Paisagem e Superfície, A Pintura e os seus Lugares’, Ed Lab2PT, (2019). Tem desenvolvido, como atividade artística, as séries de desenhos “Sombra Eléctrica” de 2008 a 2024 e a série “Igual” de 2012 a 2024. É atualmente Professor Associado na área do Desenho da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho e Investigador Integrado do LAB2PT – Laboratório de Paisagens, Património e Território também da Universidade do Minho
