Desenho_Corpo docente

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Cláudia Amandi (1968) é Professora Auxiliar do Departamento de Desenho da FBAUP e investigador-integrado no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (I2ADS). Desenvolve trabalho de investigação na área do Desenho, ações e métodos de trabalho no processo criativo, e nos cruzamentos entre a escultura e o desenho. Doutorou-se pela FBAUP em 2010 com a tese intitulada Funções e Tarefas do Desenho no Processo Criativo, um estudo sobre o papel do desenho no processo artístico atual.
Ao longo dos anos, o seu trabalho como artista plástica foi convergindo para processos de repetição, interessando-se particularmente por aqueles que, na sua aparência mecânica de execução, deslocam o referente do resultado. Ações como aglomeração, variação, expansão, saturação e sobreposição de marcas e/ou materiais vão construindo malhas, imagens, matérias diferenciadas como sistemas de multiplicação de conteúdos. Esta produção pode ser vista em http://claudiaamandi.weebly.com/

Graciela Machado é professora associada o Departamento de Desenho na FBAUP e investigadora no i2ADS- Instituto de investigação em Arte, Design e Sociedade, e investigadora colaboradora no VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes, Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa.Co-promotora pela FBAUP de projeto SHS Soil health surrounding former mining areas: characterization, risk analysis, and intervention (NORTE-01-0145-FEDER-000056). Desde 2013 investigadora principal do projeto PURE PRINT, plataforma de investigação dedicada à investigação em Gravura, sediado no i2ads, concluído em 2021, onde se dedicou às técnicas históricas da gravura, gravura fotomecânica, reconstrução tecnológica e história da imagem impressa numa perspetiva da sua recondução à prática artística contemporânea. Em 2021, inicia a sua colaboração como co-promotora principal no projeto Ground LAB-arqueologia e recondução tecnológica, sediado no I2ads/FBAUP. Bolseira fundação Calouste Gulbenkian(1994-1996), e FCT (2003-2006) realizou residências artísticas em gravura no Art Studio Itsukaichi Japão(2003), Franz Masereel Centrum Bélgica(2004), Oficina de Gravura Bartolomeu Cid dos Santos (2015). O seu trabalho artístico  trata de exploração do tempo e paisagem identitária, com especial interesse pela transgressão da materialidade da imagem e sua continua tradução através de vários sistemas de reprodução situados em contexto artístico e extra-artístico.

Paulo Luís Almeida é Professor no Departamento de Desenho na FBAUP e investigador-integrado no I2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade.
O seu trabalho tem explorado as intersecções entre processos performativos e o desenho na arte contemporânea. Há alguns anos começou a realizar intervenções anónimas que nunca eram anunciadas e raramente documentadas. Percebeu depois que também podia fazer desenhos para evitar a exposição pública das intervenções e contornar a impossibilidade da sua realização; que desenhar podia ser uma forma estimulante de pensar, realizar e documentar diferentes formas de ação.
Esta relação entre contextos performativos e objetos pictóricos passou a contaminar o seu trabalho, um ensaio visual contínuo em torno de micronarrativas do quotidiano (algumas das quais sem outra pretensão que não a de inventar fábulas para a vida de todos os dias). A sua prática, que se desdobra em desenho, pintura e performance, resulta de noções muito simples: a noção narrativa de prova; a repetição e deslocamento de gestos quotidianos; a transferência de ações entre contextos performativos e sociais.

Pedro Maia é Professor Auxiliar no Departamento de Desenho na FBAUP, Professor Associado convidado e Coordenador da Área Científica de Desenho do Departamento de Arquitetura da Universidade Lusófona do Porto. É, desde 2017, investigador integrado do Projeto ARS & URBS – A Representação Pictórica da Cidade – século XVI ao XIX, sediado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Granada, onde se tem dedicado ao estudo dos procedimentos implementados nos Panoramas Urbanos produzidos nesta época em Portugal. No âmbito do Desenho tem vindo a explorar a Câmara Clara e outros dispositivos de Desenho, não apenas como instrumentos de levantamento de informação do real mas também como mecanismos semiautónomos de produção de imagens híbridas provenientes da articulação entre desenhador e máquina. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (1986-1988 e 1988-1990), Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (1988-1990), Fullbright (1988-1990), Fundação Ciência e Tecnologia (2006-2008 e 2015-2016), Fundação Oriente (2015 e 2016). O seu trabalho artístico tem explorado a noção de ruído e de apropriação no âmbito da fotografia e do vídeo: https://pedromaia.eu